segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

GRUPO DE PESQUISA "Cinema e Educação"

No dia 02 de dezembro de 2011, aconteceu mais um encontro do grupo de pesquisa, encontro este que foi debatido o texto "Cinema e Educação" de Roseli Pereira da silva, pelas bolsistas Jaqueline Costa e Leidian Silva.
As mesmas discorreram o texto dizendo que o cinema faz com que as pessoas que os assiste, circule livremente suas idéias, promovendo os exercícios de valores e a revisão de posturas de cada indíviduo. Dizem tambem que é preciso trazer para a sala de aula situações representativas dos conflitos, tensões e sentimentos próprios da vida. Os filmes são uma fonte de conhecimento e se propõem a reconstruir a realidade, uma realidade que poucos conhecem, que vários praticam e que muitos não sabe o que é.
Foram também citados exemplos de professores e pessoas, que usam o cinema (filme) somente para entretenimento ou para simplismente passar o tempo, quando na verdade o filme, dado como cinema, também é cultura, cultura esta que deve ser explorada de todas as formas e maneiras para se ter aprendizado.
A professora Arinalda ressalta também a importância da experiência estética que o cinema proporciona, abrindo- nos sem dúvidas para uma compreenção mais radical da realidade do ser humano, essa estética está ligada no despertar a sensibilidade, ter uma visão mais aguçada. O cinema traz possibilidades infinitas no sentido de valores, tanto no ponto de vista politíco, ético e estético.
A professora Fabíola salienta ainda, que os professores que lidam com alunos devem ter sensibilidade pedagógica no ato de ouvir e agir buscando na essência pelo viés da experiência, autor traz a ética e estética para o cinema.
Enfim, talvez seja difícil apreder a profundidade desses sentimentos e reflexões vividas pelos amadores de cinema, mas a única certeza é que o cinema atrai pelo que traz a abertura para reflexão, emoção, deslumbramento e conhecimento, ou seja ele apaixona.

CONFRATERNIZAÇÃO

Na ultima sexta dia 16 de dezembro tivemos nossa confraternização, encontro este que foi iniciado com uma linda mensagem, lida pela bolsista Lucilene.

SER DECIDIDO...
A coragem é o comeco de uma decisão.
Ela é preciosa, companheira, amiga e nos completa com amor sabedoria, alegria, entusiasmo e participação .

A atitude nos convida a abandonar a condição passiva de ficar apenas desejando dando- nos o impulso para a ação.
O desejo pode ser passivo e nos separa do que queremos criar.
Não espere ter as condições ideais para se entusiasmar.
Nós e que temos que transformar nossa vida e transformar nossa idéias.

A vontade é que nos impulsiona a agir e a escolher uma única alternativa , deixando momentaneamente de lado as outras. desse modo possibilitamos que a energia volte a fluir. Experimentar concientemente um ato de vontade é dar expressão à capacidade de autodeterminação que carregamos na alma.

Este seja talvez um momento de não sermos alheios mas de tomarmos decisões importantes , acreditando em nossas intuicões positivas e agindo prontamente.

Faca hoje, mas faça tudo com sentimento de perfeição. Pratique agora uma atitude decidida "querer é poder".

Use sua força de vontade para fazer afirmações positivas e construtivas para sua vida e a vida das pessoas que dependem de você.
Seja capaz de tranformar as coisas e de fazê- las acontecer.

AMADOS.
Que esse encotro seja de revigorar nossas forças ...
Mantermos nossa esperança e nossa fé na concretização de nossos objetivos educacionais.

Que possamos fazer muito por nós e pelas pessoas que estão ao nosso redor, que nossa meta seja sempre VENCER !!!



Ao final da mensagem, começamos a brincadeira do amigo secreto, onde todos estavámos felizes por compartilhar esse momento descontraído.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Além do Quadro Negro

Grupo de Estudo

No dia 04 de Novembro de 2011 tivemos mais um encontro do grupo Neil, núcleo de estudo de infância e linguagens desta vez com a exibição do filme Além do Quadro Negro, tendo como coordenadora do debate Arinalda Locatelli.

O Filme é baseado em uma história real, e conta a trajetória de uma professora iniciante, que após superar seus medos e preconceitos, faz a diferença na vida de crianças sem teto, onde exige além de habilidade, muito amor e dedicação.

O Filme começa com a jovem professora, chamada Stacey Bess, mãe de duas crianças e que pouco depois de começar a dar aula descobre estar novamente grávida, encara a vaga de professora temporária da escola de abrigo, que é, na verdade,uma sala de aula improvisada para atender crianças sem lar que são impedidas de se matricularem na escola regular.

Crianças com fome e com idades diferentes, falta de livros, de mesas e demais materiais básicos, barulho de trem e condições insalubres são dificuldades enfrentadas pela professora, além das diversas tentativas em sensibilizar uma autoridade para a necessidade de intervenção.

Obviamente não é com ações independentes com o a da professora desse filme que a situação da educação básica será revertida, mas é impossível não aprovar a sua atitude. E quase impossível também, não refletir sobre situação de muitas crianças no nosso país, sobre as escolas em condições semelhantes á de escola de abrigo. Quantas crianças estudam em escolas pequenas, de péssima infra-estrutura e outras tantas vão a escolas sem qualquer tipo de alimentação.

Após o filme o professora Arinalda Locatelli, debate com o grupo os principais temas contido no filme, como a perseverança que teve em mesmo em condições difíceis não desistir, a humildade que ela teve em ajudar as crianças que precisava a paciência em que teve em procurar fazer o melhor para todos e o sempre estava presente e acima de tudo o amor e carinho a qual passou aos alunos, mais tudo isso aconteceu devido ao apoio de seu marido que sempre esteve presente ao seu lado, não só nos momentos fáceis, mas também nos difícil que enfrentou, pois acredito que todos que assistir ao filme vai se emocionar com uma grande lição de vida que é como é bom ajudar o próximo, onde retrata principalmente à relação entre professor e aluno, que sempre é difícil essa relação em nosso País, e se cada professor fizer um pouco que essa professora fez,vamos ter uma melhor educação e o mundo melhor para se viver.

Bolsista: Joelson Rocha de Araújo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Minha pesquisa entre as crianças Apinayé


Essa tem sido uma experiência única, em tudo um detalhe, uma nova perspectiva, um olhar inocente.
Viver entre essas crianças e aprender em cada gesto.
O resultado deste trabalho será publico aqui em breve.
Abraço a todos.

Rosimar Locatelli

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRINCAR DE LER


Quando um bebê começa a ser gerado no útero da mãe, e coloniza o coração das famílias à sua volta, imediatamente nascem expectativas e inquietações. Uma série de providências e cuidados especiais iniciam uma rotina especial para acolher esta nova vida. A mãe faz exercícios, yoga, drenagem linfática, começa a cantar e ler para o filho que vai chegar, arrematando cuidadosamente uma cumplicidade para toda a vida. No enxoval do bebê constam itens fundamentais como fraldas, lençóis, toalhas, mamadeiras, termômetro, brinquedos, livros.

No útero da mãe, o bebê já participa do ambiente que o hospeda. Ambos estão profundamente ligados. Ele ouve a sua voz e reage aos estímulos proporcionados. Seus corações batem simultaneamente. Quando nasce, é envolto em acalantos e ouve belas histórias. Agora, apesar de intimamente ligado à mãe, também reconhece os carinhos da família. Nos banhos matinais, a água morna e a suavidade do toque das mãos de seus cuidadores dão o tom aconchegante ao ambiente. E para que tudo fique divertido – brincadeira é coisa séria para criança, é seu meio de reconhecer o mundo que o cerca –, boiam em sua banheira bichinhos de borracha e livros de plástico, coloridos. Aos poucos, o bebê manuseia estes objetos, reproduzindo o gesto cotidiano de seus cuidadores.

Os meses avançam e a interação do bebê com o mundo é cada vez mais intensa. Rola pelo chão, instigado por objetos que chamam a sua atenção, exercitando os seus “acessórios” – tronco, braços, pernas, pés, mãos. Tudo deve ser suave ao toque do bebê, os brinquedos e livrinhos são de panos coloridos. Curioso, observa atentamente os movimentos realizados por seus pais e cuidadores. Com a bola, pra lá e pra cá; o carrinho, que vai e vem; a boneca, que se aproxima e se afasta; as páginas do livro que abrem e fecham, em conexão com a voz dos adultos que lhe ofertam esta brincadeira.

Os objetos passam da mão à boca. Os bebês se encontram em plena fase oral e literalmente experimentam o mundo que os cercam! Começam a engatinhar ao som de canções que lhe são tocadas ou cantadas – tentam imitar os sons emitidos pelos seus cuidadores. Passam sobre tudo que está no caminho: almofadas, brinquedos e livros cartonados, com muita imagem e muita cor. Levam-nos à boca e os seguem com os olhos fascinados na medida em que um adulto vira suas páginas revelando novas formas, cores, novos sons. Assim vai aprendendo que a vaca faz “muuuu”, o galo faz “cocoricó”, o cachorro faz “au au”, as buzinas fazem “bi bi”. O mundo é divertido, colorido, aconchegante e tem sempre alguém pronto pra lhe doar tempo, cuidado, amor e muitos, muitos sons. Devagar ele aprende que esses sons são palavras e que as palavras são “imagens” para se ver, ouvir, falar e escrever.

Livros são meios de transporte

As preferências vão surgindo ao longo das experimentações: sabores, cores, músicas, brinquedos, histórias, lugares, pessoas – os vínculos mais estreitos, claro, são reservados à mãe, ao pai, aos irmãos, à família e aos cuidadores. Com eles, olha e escuta atentamente, repete sons e atitudes. Em seu baú de brinquedos tem bola, boneca, livro, peteca, monta-monta, bichinhos, carrinho… Ah! E os livros, com sons ao toque do dedinho, texturas diferentes e pop ups são os mais curtidos – como é igualmente curtida a presença do cuidador, sua voz, seu toque, seu carinho. Todo objeto, brinquedo e livro são meios de transporte de cuidados e de afeto.

Pesquisas feitas pelo Instituto Paulo Montenegro revelam que o gosto da leitura tem influência direta das mães (41%), dos professores (36%) e dos pais (24%). Portanto, proporcionar ao bebê uma rotina de contatos com a leitura em voz alta e com os livros, além de garantir-lhe um melhor desempenho escolar, terá papel importantíssimo na elaboração de suas emoções e na construção da sua base afetiva.

A leitura é uma atividade social que nasce a partir da mediação de um adulto educador, pais e professores, com a criança. Não nascemos leitores; nos tornamos leitores porque esta é uma prática social. Nos tornamos leitores por convívio e por contato. Como diz a fonoaudióloga Lucila Pastorelo, mestre em psicolinguística pela USP, “falamos com os bebês para que aprendam a falar; dançamos com os bebês para que aprendam a dançar. É preciso ler para crianças pequenas, bem pequenas, sempre. Para que elas possam ler, ter acesso ao mundo e tornarem-se cada vez mais humanas”.

As crianças se tornam leitoras literalmente no colo dos pais, mesmo que estes não saibam ler ou tenham dificuldades de leitura. Mais tarde, na escola, dão sequência a este aprendizado acompanhadas de seus professores, como mostra este belo relato do poeta Bartolomeu Campos de Queirós: “Meu trabalho, enquanto professor, passou a ser dar asas às fantasias das crianças. Não desprezar a intuição como meio de ler a poesia que circula no mundo veio ser a minha metodologia. Por ser assim, a arte, com sua total falta de preconceitos, guiava nosso convívio. E nós éramos felizes”.

E até parece que eles já nascem sabendo disso, como nos revelou o Petrus, garoto de 13 anos de Laranjal Paulista (SP): “Podemos não aprender a ler e escrever na barriga da mãe, mas lá é que as nossas palavras são feitas, e quando nascemos elas estão somente esperando em nossa boca para sair e se soltarem no mundo”.

NOVEMBRO 4, 2011

Fonte: Christine Castilho Fontelles (Ecofuturo)

Publicado no site: http://primeirainfancia.org.br/?p=6670

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mês da Criança


Todos os sábados do mês de outubro, o Cineclubinho UFToca, do Campus de Tocantinópolis, realizou sessões fílmicas visando atender o público infantil. As sessões foram coordenadas pelos bolsistas do Projeto (Joelson Araújo e Leidian Melo) ou pela acadêmica Cristiane Rosa, parceira do Cineclube.



No último sábado (29/10), às 18 horas, para encerrar o mês da criança, ocorreu umasessão especial com a exibição do filme: “Os Smurfs”. A sessão contou com a presença de cerca de 40 crianças, filhos de técnicos, docentes, acadêmicos do Campus e da comunidade externa à UFT, algumas acompanhadas de seus pais. Após o filme, aconteceu ainda: momento karaokê, desenho livre, brincadeira com massa de modelar caseira, pintura facial.



Nesta última sessão, além dos bolsistas do projeto Cineclubinho, as acadêmicas bolsistas da Brinquedoteca (Jaqueline Araújo, Weslene Costa e Lucilene Alegar) também estiveram presentes.



(Equipe da Brinquedoteca e do Cineclubinho UFToca: Joelson, Prof. Arinalda, Prof. Fabiola, Lucilene, Weslene, Leidian, Jaqueline)





A alegria das crianças e seu envolvimento com as atividades propostas, configura-se marca registrada nas sessões.

"Ser criança é andar com o mundo debaixo do braço e sempre tirar dele uma brincadeira nova."

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Recreio educativo

Recebi a notícia abaixo, e por considerar que se trata de um assunto muito pertinente ao cotidiano da educação infantil, socializo com vocês. Aguardo suas opiniões...

Não é escrevendo 500 vezes a frase ‘Não devo correr’ que o aluno aprenderá os locais adequados para isso

Uma manchete me chamou a atenção: “Aluna é castigada por correr na hora do recreio”. O resumo da história é o seguinte: uma garota de dez anos, que cursa uma escola municipal em Colatina/ES, desceu correndo as escadas no recreio. Foi devidamente castigada: teve de escrever 500 (quinhentas!) vezes a frase “Não devo correr”.

Claro, ela teve de cumprir a pena no horário em que cometeu a transgressão: no intervalo. Não fosse assim, não teria sentido a punição tampouco o efeito educativo, não é? Quanto tempo levou para dar conta do castigo? Seis dias. Seis dias sem recreio.

Você já teve a oportunidade de ver “in loco” a hora do recreio em alguma escola de ensino fundamental 1, caro leitor? É uma experiência e tanto. Dezenas de crianças correndo sem olhar para o caminho e esbarrando com quem ou o que estiver à frente e, ao mesmo tempo, berrando tresloucadamente.

Quando me perguntam o que é um recreio bom, digo que se um velho ou um bebê for colocado no meio do espaço e sobreviver sem escoriações é porque as crianças fazem um bom intervalo. Mas esse comportamento das crianças poderia fazer parte de alguma brincadeira que exigisse isso, não é? Em geral, não é. Agem assim, talvez, porque não sabem o que fazer com esse período livre. Porque não sabem brincar, compartilhar um espaço. Agem assim, principalmente, porque ninguém as ensina que pode ser diferente.

Ao descer uma escada correndo, a criança se coloca em situação arriscada e também os outros. Mas não é escrevendo 500 vezes “Não devo correr” que ela aprenderá que há locais mais adequados para correr e outros menos. As escolas parecem não saber ensinar o que exaustivamente repetem sobre seu projeto pedagógico. “Educar para a cidadania” é uma frase que sai fácil e as escolas a repetem mais do que 500 vezes. Mas na hora de praticar…

Criança tem energia e precisa gastá-la. Pode ser correndo, sim, mas pode ser de outras maneiras. Hoje, consideramos que criança precisa correr, gritar, pular. Não precisa. Aliás, fica mais agitada quando assim se comporta.

Parece que perdemos a mão na hora de ensinar. Falar não é ensinar, exigir não é ensinar, cobrar o que foi falado tampouco. Talvez uma mistura disso tudo com outros ingredientes possa formar um ensinamento. Mesmo assim, precisamos ser mais claros e precisos na hora de falar. Crianças costumam ser precisas.

Uma professora me contou que parou um aluno para dizer que lá ele não deveria correr. “Então por que aqui se chama corredor?” perguntou o menino. E com muita razão, do ponto de vista dele, vamos convir. É possível ter uma escola com um recreio bom, sim. Muitas têm. Essas sabem o que é preciso: oferecer propostas, tutelar a convivência entre os alunos, mesmo à distância, e determinar locais para os que querem ficar tranquilos e para os que querem brincar com mais liberdade são alguns exemplos. Há muitas outras possibilidades.

Mas isso exige educadores por perto, não apenas inspetores. Para tanto, as escolas precisam reconhecer que a hora do recreio é uma excelente oportunidade educativa e, como tal, exige planejamento, objetivos, estratégias e um ambiente organizado e minuciosamente preparado para o que pode acontecer. Aliás, é bom lembrar que o ambiente escolar, inclusive o do recreio, deve funcionar como um elemento educativo.

Fonte: Rosely Sayão (Folha de S.Paulo)

Texto publicado no site Rede Primeira Infância – www.primeirainfancia.org.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CRIANÇA APINAYÉ


Sou encanto...

Paz que não vê mais

Pássaro falante

Da mata verdejante

Me permito Sonhar

Com um amanhã

De flores

Canções

Amores

Que minha alma produz

Ainda criança

Procuro o soneto

Do desconhecido

Sofrido

Homem valente

Da terra poente

Que ainda não cabe nas mãos.

Rosimar Locatelli

ELEIÇÃO DO CAMPUS

VOTE CLEOMAR LOCATELLI 02
PELA RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO COM OS NOSSO CAMPUS

domingo, 13 de março de 2011

Fato Acontecido

Recentemente, nossa pacata cidade, foi abalada por uma tragédia, que revelou toda a crueldade de um ser humano, trata-se da violenta morte de Andressa.
Embora, nosso blog tenha um sentido mais de pesquisa na área de Educação Infantil, compartilho o texto de uma acadêmica da UMA de Tocantinópolis sobre o fato. Acredito que fatos como estes, colocam em questão o mundo que estamos vivendo, ou melhor, que nossas crianças estão sendo criadas. Fico a perguntar: que valores estão em voga atualmente? Que sentimentos estão sendo construídos, ou estão ausentes de nosso meio? Que conceito de ética, moral e justiça estamos fomentando e repassando? Como explicar tudo isto, para uma criança de 2 anos, que esperava ver a mãe voltar do trabalho...


Na manhã do dia dois de março do ano 2011, um triste fato aconteceu, uma linda mulher, ainda muito jovem, foi fazer sua caminhada matinal.
Andando ao redor do estádio, foi atacada por um bandido, marginal.
Que no mesmo instante a agarrou, e arrastou pro meio do matagal.

A moça lutou com todas as forças, para salvar a sua vida. Ela gritou, pediu socorro, mas não foi ouvida.
Ela insistia, pedia para Deus clemência, mas o assassino a asfixiou. Foi o fim de sua existência.
E a moça a sua vida não salvou, porque o monstro covardemente a matou.

O seu esposo estava em casa, esperando ela chegar, pois estava chegando o horário de sair para trabalhar, os minutos estavam passando, e a moça a demorar, seu esposo pegou seu filinho, com apenas dois aninhos, ele saiu para encontra.
Chegando lá no estádio, o seu irmão foi na frente, viu uns matos amassados, com certeza o desgraçado, a moça já tinha deixado, fugindo correndo para ninguém ver.

Lá encontrou a Andressa, o seu corpo já sem vida, ele ficou desesperado, avisou o seu irmão, que ao receber a notícia desmaiou de tanta dor e emoção. Sentiu que havia perdido uma parte de si mesmo, quanta dor no coração.

Meu Deus do céu tem piedade, do povo tocantinopolino! Faça valer a justiça, e permaneça na cadeia o assassino. Será uma grande benção da providência divina.

Companheira, mulher, excelente funcionária, boa mãe, filha, irmã e esposa, a sua missão nesta terra, infelizmente terminou. Agora descanse em paz, junto de Nosso Senhor. Temos a plena certeza, que vai receber o prêmio de sua grande bondade, morando juntinho de Deus para sempre na eternidade.

Autora: Maria Helena Locatelli

quinta-feira, 3 de março de 2011

Retrospectiva temática - 2010

Olhando para o caminho trilhado em nossas conversas no grupo, às terças-feiras, percebi que nossa caminhada percorreu os seguintes tijolos amarelos:

Texto1 – A roda dos expostos e a criança abandonada na história do Brasil (1726-1950) de Maria Luiza Marcílio do Livro: História Social da Infância no Brasil - Marcos Cezar de Freitas (Org.)

Texto 2 – Infância de papel e tinta de Marisa Lajolo do Livro: História Social da Infância no Brasil - Marcos Cezar de Freitas (Org.)

Texto 3 – O jogo e o brinquedo na escola do livro Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Santa Marli Pires (Org.)

Texto 4 - O lúdico na terceira idade do Livro: Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Santa Marli Pires (Org.)

Texto 5 – Que possibilidades tem as brincadeiras? do Livro: Brinquedo e Cultura - Gilles Brougére

Livro 6: Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos - Santa Marli Pires (Org.)

Texto 7: A linguagem audiovisual enquanto recurso lúdico na alfabetização, de autoria das professoras Fabíola Andrade e Arinalda Locatelli.

Livro 8: O cotidiano da criança livre no Brasil entre a colônia e o império In: História das Crianças no Brasil - Mary Del Priore (Org.)

Texto 9: Como usar o cinema na sala de aula do Marcos Napolitano.

Texto 10: Letramento no Brasil: alguns resultados no indicador nacional de alfabetismo funcional.

Texto 11: O papel do brinquedo no desenvolvimento, do livro Formação Social da Mente de L. Vygotski.

Além dos textos, degustando algumas obras cinematográficas:

Filme: O pequeno príncipe
Filme: Coração de tinta
Filme: A voz do Coração
Filme: O menino do pijama listrado

Muito aprendemos e discutimos. Conseguimos responder algumas perguntas, outras não. E acabamos elaborando novas questões, que nos impulsionarão a continuar trilhando o caminho do País das Maravilhas em busca de aprendizados sobre Linguagem, Infância, Docência e Terceira Idade.

As cem linguagens (poema)

A criança é feita de cem. A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar, de jogar e de falar. Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar e compreender. Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para sonhar. A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem), mas roubaram-lhe noventa e nove. A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo. Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar, de compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal. Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e de cem, roubaram-lhe noventa e nove. Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação, o céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas. Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário, as cem existem.


Loris Malaguzzi

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


Diante da vida, a pequena Luisa se deslumbra, se espanta, se recria, se apropria, explora, descobre, inventa, avança, busca, tem medo, sorri, sente intensamente todos os sabores, cores e aromas.
Que neste novo ano (2011) sejamos como crianças diante da vida, buscando incessantemente descobri-la, reinventá-la, vivê-la.
Feliz 2011 a todos e todas!