No
segundo encontro, do dia 24 de agosto de 2010, foi proposta a discussão de
textos do livro: “Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos”, tendo como organizadora
Santa Marli Pires dos Santos.
A
princípio, a discussão foi iniciada por duas acadêmicas, Leidiane e Geizilene,
no qual ficaram responsáveis pelo texto. Já de início, durante à apresentação
deste, muitas questões foram surgindo e provocando uma boa altercação entre o
grupo, em que o principal foco era falar das várias experiências da
brinquedoteca em seus distintos contextos.
Santos
(1997) vêm dizer-nos sobre a importância da brinquedoteca, e ainda como ela
deve ser vista dentro da universidade. Ela e outros autores dessa linha de
pensamento nos explicam que a brinquedoteca está totalmente ligada ao ensino,
pesquisa e extensão. Neste sentido, esses fatores nos dão fundamentos para que
tenhamos uma melhor formação acadêmica, obtendo experiências e compreendendo o
universo lúdico, valorizando a importância do desenvolvimento infantil.
Em
relação à discussão, creio que cada novo encontro que temos no grupo de estudos
surgem novas visões e principalmente, acerca da valorização da brinquedoteca.
Muitos pensam que a brinquedoteca é somente um espaço/sala com brinquedos, mas
ela significa muito mais que uma simples sala decorada e confeccionada de
materiais e brinquedos. Ter um espaço como esse (uma brinquedoteca),
independente de qual seja o contexto, significa ter uma diferente postura
diante da educação, proporcionando assim mudanças e acreditando no lúdico como
uma estratégia do desenvolvimento infantil, pois a brinquedoteca proporciona à
criança o desenvolvimento através de jogos e brincadeiras, assim, ao mesmo
tempo que a criança está brincando ela também está aprendendo.
A
brinquedoteca é,
“[...] um espaço alegre,
colorido, diferente e desafiante, onde a criança realmente possa brincar e
brincando possa desenvolver uma autonomia, criatividade, iniciativa, senso
crítico e responsabilidade tornando-se pessoa, cultivando sua auto-estima e
desenvolvendo um autoconceito positivo.” (Santos 1997).
O
texto nos direcionou a uma boa discussão, com participação e depoimento dos
alunos sobre o assunto. É interessante que o texto vem mostrar que a brinquedoteca pode ser
instalada em outros locais que não seja somente em universidades e escolas, mas
em hospitais, comunidades ou bairros que não só tenha a participação das crianças
em si, mas que jovens e adultos façam parte da brinquedoteca, na luz de que
possam está refletindo sobre suas práticas e familiarizando-se com outras
pessoas de forma harmônica. Neste sentido, a ludicidade estará sempre presente,
que, em geral, não significa ser somente “coisa de criança”, mas que faz parte
de um todo.
Geralmente
os textos curtos discutidos, mostram várias visões e possibilidades
diversificadas de si criar uma brinquedoteca, dessa forma, os textos já trazem
alguns projetos elaborados, que certamente foram executados e viabilizam
implantações e suporte a uma brinquedoteca, mostrando-nos, portanto, a
importância da existência da mesma para educação. Sendo assim, seria necessário
inserir nesses ambientes, de vários contextos diferentes, profissionais da
educação que preferencialmente tenham afinidades com a questão e que possuam
uma formação nesta área , sabendo da importância do brincar, do que é infância,
que goste de brincar, cantar e se relacionar com esses indivíduos, de modo
geral seria esse o papel do
brinquedista.
Em
suma, esses projetos apresentados, nos deram luz para melhorarmos a qualidade
do laboratório e brinquedoteca Mario de Andrade no campus de tocantinópolis-To
(UFT), que nos trouxe inúmeros desafios a serem encarados e enfrentados com
seriedade, portanto a brinquedoteca é um local onde deve prevalecer o
desenvolvimento das atividades lúdicas e a valorização do ato de brincar.
Aluno: Alexsandro Santos