No
dia 09 de novembro de 2010, tivemos mais um encontro do grupo de estudo,
encontro este que começou com o relato da bolsista Gêzilene, que relatou sobre
o encontro do dia 19 de outubro de 2010, onde foi nos apresentado o texto “O
cotidiano da criança livre no Brasil: Entre a Colônia e o Império” (Mary Del
Priore).
O
filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial, onde uma família alemã se muda
de Berlim para Auschewits, quando o patriarca é ordenado por Hitler em pessoa a
trabalhar no campo de concentração. Assim, Bruno, um garoto de nove anos e
filho do oficial começa uma amizade com um menino judeu da mesma idade.
O
filme começa com a mudança da família alemã para Auschiwits, lá Bruno, o filho
mais novo, não gosta da casa, pois não podia sair e não tinha amigos, como é
muito curioso vai dar uma volta no quintal de casa, lá ele conhece outro garoto
que usa uma roupa listrada que se chama Shamuel, eles ficam amigos, mas Bruno
não sabia que o amigo era judeu. Tornam-se amigos, porém uma cerca os separa,
no entanto isso não atrapalha a amizade dos dois, nem o seu pai que odiava os
judeus atrapalhou essa grande amizade. Shamuel diz para Bruno que está
preocupado, pois seu pai esta desaparecido, ele então pede a seu amigo ajuda
para encontrar-lo.
Em
mais uma briga de seus pais, pois sua mãe não aceitava o que seu pai fazia,
concordaram que ali não era um bom lugar para os seus filhos morarem, ele
resolveu que sua mulher e seus filhos iam embora. Porém, no dia que iam embora
Bruno resolve ir ajudar seu amigo a encontrar seu pai. E vestiu-se com as
roupas dos judeus e foram procurá-lo onde os judeus moravam, mas este foi o dia
em que o pai de Bruno mandou queimar todos os judeus, porém ele não sabia que
seu filho estava junto com as pessoas que mais odiava. Quando sua mulher
percebe pela falta de Bruno já era tarde demais, ele já havia sido queimado
junto com as pessoas que seu pai mais detestava, e que ele mesmo mandou
matar-las.
Fabíola
começa falando que o contexto histórico é bastante complicado e existe muita
rivalidade entre a Alemanha, os judeus e os nazistas, e de certa forma nós
tentamos camuflar o que está acontecendo, só que a gente percebe que a criança
é muito atenta e nós temos que nos atentar para essa atenção que a criança dar
as coisas, pois é uma fase onde a criança realmente quer desbravar, ser um
explorador, mas não permitimos conhecer. E que se percebe em grande parte do
tempo que o garoto perguntava e todo o enrolavam se dar-lhe uma resposta exata.
Fabíola
também diz que no filme existe muito a questão da classe social, que é muito
forte, e que nos faz pensar realmente qual é o nosso papel enquanto educadores.
O filme é apenas uma ficção, mas que acontece realmente no mundo, não só na
Alemanha, mas ocorrendo ao nosso redor, porém de outras formas. Ela diz também
que os garotos falavam acerca de todo o tempo que quando tudo aquilo acabar, nós
podemos brincar, ou seja, eles não viam nada de ruim.
Arinalda
fala que na cabeça deles não ia durar muito aquilo, era apenas uma fase.
Arinalda diz que assistindo o filme lembrou-se de algumas coisas, que viu
passar na televisão, uma delas a questão de classe social, que nós querendo ou
não é muito forte. Ela diz também que acompanho seus alunos de estágio,
percebe-se o quanto que as crianças são carentes e não consegue passar algum
tipo de afeto para as outras pessoas. Percebe-se também que existem crianças
iguais a Bruno, pois no momento que o soldado passou a mão na cabeça dele, ele
se esquivou, pensando que ia apanhar. Enxerga-se também que esse tipo de
atitude existe nas creches e na pré-escola. Percebe-se também crianças que tem
dificuldade em dar um abraço, pedir desculpas, sentar perto de outro colega,
elas tem dificuldades porque talvez não vivam isso em seu dia a dia, e nas
escolas não é diferente, existe também certa dificuldade dos nossos
profissionais atuantes na educação infantil em passar ou resgatar isso para as
crianças.
Fabíola
retoma falando que o filme traz também dois momentos, o primeiro em que Bruno
tem seu pai como um herói, e outro aonde de repente ele descobre o que seu pai
fazia, com isso acaba-se toda essa concepção que ele fazia do pai.
Aluna:
Jaqueline Costa Silva
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