segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Papel do Brinquedo no Desenvolvimento Infantil


Este encontro do dia 07 de Dezembro de 2010 será o ultimo do ano, e iremos discutir sobre o texto maravilhoso, porém, contem algumas lagunas na sua tradução. O mesmo será apresentado pela professora Ana Cristina e pela acadêmica Jaqueline. Neste encontro realizamos o nosso amigo secreto que foi diferente, pois descobrimos quem tiraríamos no dia, na verdade um amigo susto, as alunas Valéria e Leidian fizeram uma brincadeira onde um presente passava nas mãos de todos,porém apenas uma pessoa ganhou o presente, a mesma depois distribui as lembranças para todos.

De acordo com o texto, é incorreto definir o brinquedo como uma atividade que dar prazer à criança por duas razões:

Ø  Existem muitas outras situações que dão mais prazer à criança do que brincar. Ex: Chupar chupeta.

Ø  Existem jogos no qual a própria atividade não é agradável. Ex: na idade Pré-escolar, os jogos só dão prazer à criança se ela considerar o resultado interessante.

Vygotsky fala que freqüentemente descrevemos os desenvolvimentos da criança como o de suas funções intelectuais. Todo avanço está conectado com uma mudança nas motivações, tendências e motivos, o que é de interesse para um bebê não é para uma criança de 3 anos, a maturação das necessidades é um tópico predominante nessa discussão, pois é impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo. Se não entendemos o caráter especial dessas necessidades, não podemos entender a singularidade do brinquedo como uma forma de atividade.

 Crianças pequenas, até três anos: satisfação dos desejos de imediato, ou são facilmente distraídos. Crianças Pré-escolares: desejos irrealizáveis imediatamente, com tendência a querer realizá-los. “para resolver essa tensão, a criança em idade pré-escolar envolve-se num mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse mundo é chamado de brinquedo.” No brinquedo a criança cria uma situação imaginaria. A imaginação é um processo novo para a criança, é uma atividade consciente e surge da ação.

O brincar e as regras, o desenvolvimento do jogar com as regras começam no fim da idade pré-escolar, “o brinquedo envolvendo uma situação imaginária é de fato, um brinquedo baseado em regras. Ex. duas irmãs brincando de irmãs, o que parecia real passa despercebido pela criança, torna-se uma regra de comportamento no brinquedo”. O papel que a criança representa e a relação dela com um objeto originarem-se ao sempre das regras. Jogos com regras, situação imaginaria, assim que é o regulamento por regras, várias possibilidades de ação são eliminadas. Ex. jogo de xadrez (rainha, cavalo sem movem em determinadas direções).

É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento da criança. Crianças até três anos, os objetos ditam as crianças o que ela tem que fazer, os objetos tem forças motivadoras inerente, no que diz respeito às ações de uma criança muito pequena. No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora, “A criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação aquilo que vê”, assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê.

Crianças em idade pré-escolar: no brinquedo o pensamento está separado dos objetos a ação da criança surge das idéias e não das coisas. Ex. pedaço de madeira torna-se boneco, cabo de vassoura torna-se um cavalo. Um cabo de vassoura pode ser um cavalo, mas, um cartão postal não pode ser um cavalo porque resulta da razão significado/objeto. O significado torna-se o ponto central e os objetos são deslocados de uma posição dominante para uma posição subordinada.

O brinquedo é um fator importante no desenvolvimento, mas não é predominante. No brinquedo a criança e comporta além do comportamento habitual, o mesmo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele uma grande fonte de desenvolvimento.

Aluna: Jaqueline Costa Silva.

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